Nova tecnologia no reprocessamento dos endoscópios e acessórios

Resumo

Em 1997 foi identificada falha no reprocessamento dos endoscópicos, com presença de material orgânico, comprometendo a eficácia da desinfecção de alto nível, o que levou a busca de conhecimento e nova tecnologia.  Os equipamentos eram reprocessados porém, não eram escovados internamente, a lavagem interna era deficitária com o uso de seringa, sem a secagem interna e externa para o início da desinfecção que era realizada com o equipamento imerso em solução desinfetante, sem tampa e sem tempo cronometrado de imersão.  Com a identificação dos problemas pela enfermeira da unidade e comissão de infecção, foi iniciado um protocolo de pesquisa em busca de nova tecnologia como ferramenta de trabalho. A enfermeira da unidade em contato com o engenheiro de uma empresa fabricante, desenvolveu uma lavadoura para reprocessamento de endoscópios que atendesse a necessidade da unidade, desenvolvendo assim uma bancada composta de três cubas contendo reservatório para detergente, três pistolas em jato sob pressão de ar, bancada com cinco cubas, sendo três com reservatório para solução química desinfetante com painel automatizado e duas cubas com pistolas de ar comprimido e água para enxágüe interno e chuveirinho nas bordas da cuba para enxágüe externo evitando o contato direto com o profissional. Com a disseminação da prática pela equipe médica e de enfermagem em cursos, conferências, simpósios e congressos nacionais e internacionais, o serviço passou a ser referência recebendo profissionais de outras instituições para conhecer e implementar a nova técnica.

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