Por Ronald Dauscha, presidente executivo da FNQ
Muitos temas tiram o sono dos líderes de hoje. Entre eles, a busca pela eficiência, eficácia e excelência de suas organizações, o imperativo foco em market share e lucratividade do negócio, a necessária conscientização crescente e a vigilância constante de aspectos relativos ao meio ambiente, às questões sociais e as relativas à governança.
Adicionalmente, uma infinidade de tecnologias e metodologias emergentes, em contínuo desenvolvimento, bate à porta dos dirigentes, deixando-os preocupados se devem aplicá-las em suas empresas – e como fazê-lo: transformação digital, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, blockchain, robótica, hiperautomação, metaverso, tecnologias verdes, metodologias ágeis, inovação horizontal, entre tantas outras.
Agora, como classificar, valorar, priorizar e transformar em ações efetivas todas essas “ameaças” ao status quo de processos totalmente desorganizados, acomodados e arraigados na força de trabalho, em áreas administrativas, em unidades industriais e nos serviços em campo? Como propiciar aos dirigentes o redirecionamento de seu foco em iniciativas que levem a uma rápida melhoria da gestão e a resultados sustentáveis? A solução está em conhecer, detalhadamente, os processos e procedimentos vigentes, transformá-los em cadeias de valor integradas, permitindo, aí sim, avaliar e englobar, apropriadamente, quando fizer sentido, todos os aspectos e temas citados anteriormente.
Logo, a resposta à pergunta inicial – de como devolver o sono de gestores defrontados com uma grande diversidade de desafios dos tempos atuais – passa por diagnosticarmos e redefinirmos, nas organizações que dirigem, processos-chave e seus desdobramentos, com base em algum modelo de gestão reconhecido. Não basta avaliar se esse ou outro processo isolado existe e, a partir dessa verificação, simplesmente sugerir um plano de ação para cada um.
É necessário mapear o todo, desde a visão, a missão e o planejamento estratégico da organização, considerando todas as engrenagens atualmente interligadas por atividades, cargos, setores e uma alta direção normalmente atuando independentemente, seguindo um organograma predefinido antigo e estático. Somente a partir dessa radiografia e de seu cruzamento com padrões e referências internacionais de boas práticas é que se pode definir quais serão os pontos de melhoria prioritários a serem implementados por meio de ações, agora integradas.
Nessa linha, há mais de três décadas, a FNQ vem desenvolvendo e atualizando o seu Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), sempre calcada no conhecimento de especialistas de vários setores – privados, públicos e acadêmicos, e baseada nos mais recentes conceitos concebidos por entidades de referência internacional como o Malcolm Baldridge Institute of Performance Excellence, a EFQM Association e o Japan Quality Commitee.
Em sua 21ª edição (fruto de constantes evoluções disruptivas e incrementais), a atual versão do MEG trabalha com oito Fundamentos: Pensamento Sistêmico, Compromisso com as Partes Interessadas, Aprendizado Organizacional e Inovação, Adaptabilidade, Liderança transformadora, Desenvolvimento sustentável, Orientação por processos e Geração de Valor, garantindo assim, englobar e integrar, como descrito acima, todos os processos necessários em uma empresa para que ela alcance uma excelência em gestão e a tranquilidade de uma constante evolução necessária nos tempos atuais.
A FNQ, além de utilizar o MEG 21 para avaliar e incrementar a maturidade da gestão de organizações de qualquer porte ou setor, também desenvolveu arquiteturas customizadas a partir de seu modelo-base, visando a atender a setores econômicos, organizações ou temas distintos. Podemos citar, aqui, o MEG Saúde, MEG RH, MEG ESG e o MEG Municípios, cada um incorporando aspectos específicos de seu ambiente e de sua operação.
Adicionalmente, a contribuição e a parceria estratégica com setores importantes, como o do saneamento básico e da distribuição de energia elétrica, bem como o papel de apoiar o crescimento consistente do cooperativismo no País (levando a modelos e prêmios personalizados), reforçam, ainda mais, a FNQ como entidade de confiabilidade e peso reconhecido no Brasil. Também sugerimos a todas as organizações interessadas em se conscientizar de seu grau de maturidade da gestão – e a partir daí realizar mudanças, a participação do nosso reconhecimento Melhores em Gestão®.
Hoje, a FNQ comemora 32 anos de existência. Trata-se de uma história de constante aprendizado e evolução, sempre em um ambiente econômico, de negócios e de revoluções tecnológicas em contínua mudança, preparando e orientando gestores a se adequarem às circunstâncias e tendências vigentes.
Essa experiência permite dar suporte a um aumento da eficiência e da competitividade das organizações, ratificando nossa missão de disseminar uma gestão voltada à excelência e à transformação da economia no Brasil.
Comemorando nosso aniversário e o mês da qualidade em novembro, queremos anunciar, antecipadamente, uma série de novidades e promoções ligadas aos nossos serviços – entre elas, um novo site da FNQ, todas importantes para que sua organização possa trilhar o caminho da melhoria contínua em direção à excelência.
