Webinar “A Presença da Mulher no Serviço Público – O Desafio da Equidade”, com Marilene Mariottoni

Webinar ““A Presença da Mulher no Serviço Público – O Desafio da Equidade” – com Marilene Mariottoni

Assista ao webinar com Marilene Mariottoni – conselheira da Associação Paulista de Municípios (APM)

Uma maior participação da mulher nos cargos eletivos é de suma importância, viabilizando uma pauta de ações que, ao beneficiarem a mulher, permearão toda a sociedade, em função da defesa de vários projetos e iniciativas específicos, que facilitem questões como o cuidado com as crianças, incentivos a uma maior capacitação profissional, entre tantos outros.

Porém, muitas organizações e entidades governamentais não discutem, como deveriam, a participação feminina nas áreas públicas e nas áreas políticas partidária e classista.

No final de 2022, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgou estudo em que as mulheres são apenas 18,6% dos líderes em 12 áreas da administração pública no Brasil. Comparado a outros países da América Latina e do Caribe, nosso Brasil ocupou o último lugar no ranking de mulheres na gestão pública.

Devemos reconhecer, contudo, que o início de 2023 trouxe maior alento às mulheres e à população em geral, alterando um pouco esses dados do estudo do BID, que apontava, entre os exemplos, ínfima participação nos cargos de nível 1 (equivalente a Ministro): a escolha de 11 Ministras de Estado no governo federal atual.

Mas sabemos, infelizmente, que se trata de uma orientação louvável, mas ainda restrita em nível federal e a órgãos específicos e que precisa ser ampliada.

Uma solução seria, enquanto a cultura ainda arraigada – de lenta reversão, do sexismo contra mulheres – perdurar, o estabelecimento de cotas de participação nos espaços diretivos, como Mesas do Senado, da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais e em Associações, Sindicatos e Conselhos, entre outros.

Uma determinação dessa, assim dizendo “impositiva”, deve ser acompanhada também de ações que tragam continuidade nesse movimento, como a representação feminina ocorrida no último mês, pela ação de 15 Senadoras que lutaram pela colocação para votação no Plenário do Senado, de projetos que garantam mais representação de mulheres na sociedade.

Perguntamos, então: qual é a perspectiva, em 2023, de maior participação da mulher no serviço público? É o que veremos em mais detalhes nesse webinar.

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